Por entre o misticismo, estavas tu. E, no andar ofegante, quando os teus cabelos caem sobre a capa recheada de história, chamas a ti um momento de rara beleza. Quando ecoam os primeiros acordes na praça repleta de negro, juntam-se as nossas almas e choramos a vida, como quem chora uma partida necessária. Meu amor, se por ventura os nossos corações um dia seguirem caminhos opostos, façamos deste momento o mais solene de todos. Vamos ficar por aqui a unir os nossos lábios, a percorrer de mãos dadas esta praça como percorre a mão do guitarrista o braço do instrumento.
terça-feira, 6 de maio de 2008
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