E vagueamos por aí, com medo, com o subtil medo de que um arrepio nos atravesse a espinha, o estômago e se materialize, nos ataque. Não sabemos sequer do que temos medo mas depois de nos maquilharmos (corpo e alma) e sairmos de casa, sentimos medo. Como se de súbito os corredores não mais fossem seguros e de cada porta espreite o perigo, o abismo de nunca mais existirmos, porque a alguém um dia não prestaram atenção.
E então, com os olhos, mente e alma cansados, dormimos...